O estresse vai muito além do cansaço que aparece ao final do dia, são vários sintomas que prejudicam o bem estar físico e mental. Se o indivíduo acorda cansado mesmo que tenha dormido a noite toda, ou então não consegue dormir, se sente dores nas costas, na região cervical, dores de cabeça, dores que não causadas por alguma doença, perda de concentração, irritabilidade, ansiedade excessiva, insatisfação com o trabalho ele pode estar em um nível de exaustão ou estresse.
Além desses indícios o estresse pode ocasionar várias doenças como:
Hipertensão Arterial;
Infarto Agudo do Miocárdio;
Derrames Cerebrais;
Câncer;
Úlceras;
Depressão/Distúrbios Nervosos;
Artrite;
Alergias.
A prática de atividade física regular ajuda no controle do estresse, pois neutraliza a ação dos neurotransmissores liberados por essa síndrome além de aumentar o nível do hormônio endorfina que estimula a sensação de bem estar, conforto, melhor estado de humor e alegria.
Atividades aeróbicas como caminhar, correr, nadar e andar de bicicleta são ótimas, pois movimentam o corpo todo, fortalecem os músculos, aumentam a resistência corporal e consequentemente melhora a autoestima. Outra atividade que ajuda no controle do estresse é a meditação, pois com ela são trabalhados a concentração, a respiração e o relaxamento, reduzindo a liberação de hormônios do estresse como o cortisol e ajudando no equilíbrio emocional.
É importante também que se tenha um tempo para o lazer, o excesso de trabalho é uma das maiores causas do estresse, procure se distrair com outras atividades como ir ao teatro, dançar, passear no parque, ir ao cinema, caminhar ao ar livre, ficar mais tempo com a família, se reunir com os amigos, atividades que sejam prazerosas e que te deixam feliz. Mas se uma pessoa não consegue controlar o nível de estresse sozinha é melhor procurar a ajuda de um profissional.
É fundamental cuidar de sua saúde, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regulares, ter um tempo para o lazer e evitar o excesso de trabalho. Não deixe o estresse atrapalhar a sua vida!
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referência
VARELLA, Drauzio. Estresse. Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/estresse/>. Acesso em: 25 fev. 2015.
O Lian Gong em 18 terapias é uma prática corporal elaborada na década de 70 pelo Dr. Zhuang Yuan Ming, médico ortopedista da Medicina Tradicional Chinesa que viveu em Shangai na China, até meados de 2013. Trata-se de exercícios preventivos e curativos, cujas práticas põem em movimento o “Chi” (energia vital) através dos meridianos, em especial ao “Zhen Chi” ou “Chi Verdadeiro” no organismo. Termos encontrados nos fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa mostram que “quando o Zhen Chi está pleno no interior do corpo humano, os fatores negativos não podem invadir”.
O sistema completo do Lian Gong em 18 terapias é composto de 3 partes, totalizando 54 exercícios. A prática dos exercícios é acompanhada de música tocada por instrumentos tradicionais chineses, cujo arranjo estabelece o ritmo apropriado para a execução dos movimentos. Cada parte de 18 exercícios leva aproximadamente 12 minutos para ser realizada.
O objetivo principal do Lian Gong é a de prevenir e tratar dores no corpo, inúmeros problemas osteosmusculares, de articulações e outras complicações tão constantes da vida contemporânea, como o estresse e ansiedade, além de atuar nas disfunções dos órgãos internos e problemas respiratórios restaurando assim a movimentação natural do corpo. Várias secretarias municipais de saúde no Brasil inseriram terapias alternativas incluindo o Lian Gong, como coadjuvante no tratamento e prevenção de doenças.
Outros benefícios
Ajuda na circulação do sangue;
Dissolve aderências e inflamações dos tendões;
Restaura a movimentação natural, melhorando a resistência e a vitalidade do organismo;
Melhora o humor e disposição, combatendo o mau humor e o estresse.
Pessoas de qualquer idade poderão praticar o Lian Gong em 18 Terapias, desde crianças até idosos, porém deverão respeitar os seus limites. Os movimentos deverão ser executados sempre de forma alegre, prazerosa e harmoniosa e como qualquer exercício físico, deverão seguir sempre as orientações de um bom instrutor e as recomendações de seu médico.
Contra indicações
Para algumas pessoas em particular sua prática deve ser específica:
Não deve ser praticado por pessoas com câncer na fase ativa, somente após controlado, em que é indicado para ajudar na recuperação.
Para mulheres grávidas e pessoas que se encontre na fase aguda de uma inflamação ou infecção (febre e gripe muito forte, inchaço e parasitoses graves, etc.) não são recomendadas a sua prática;
Para pessoas em fase de cicatrização após cirurgias ou fraturas, porém após a consolidação dessa cicatrização é recomendada, pois os exercícios possibilitam dissolver as aderências dos tecidos, além de fortalecer os ossos.
Se você gostou desta prática procure um bom instrutor de Lian Gong em sua localidade e experimente seus benefícios.
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física.
Referência
Sobre Lian Gong. Disponível em: <http://www.liangongbrasil.com.br/sobre-lian-kong/>. Acesso em: 22 set. 2020. (adaptado)
Durante o período gestacional o exercício físico é indicado tanto para mulheres ativas quanto inativas, devendo fazer parte do programa de treinamento exercícios aeróbicos e de condicionamento muscular, se não houver nenhuma contra indicação. As alterações morfológicas e fisiológicas sofridas pelo organismo materno durante a gestação são profundas e multissistêmicas. A sua integração visa proporcionar as condições necessárias para o desenvolvimento fetal em equilíbrio com o sistema materno.
Dentro desse contexto, o exercício físico durante a gravidez ocasiona efeitos benéficos, incluindo o melhor controle de peso corporal e o aumento de força e resistência sem comprometer o desenvolvimento fetal e ainda facilitar a recuperação pós-parto. A mulher grávida deve ingressar em atividades que lhe garantam prazer e bem-estar, desde que ela tenha sido submetida a uma avaliação médica especializada e que não apresente anormalidades físicas e complicações com a gestação. Dentre as modalidades de exercício físico que são praticados por gestantes a que se destaca são as atividades aquáticas, mais especificamente a hidroginástica.
A hidroginástica na gravidez apresenta diversas vantagens em relação aos exercícios realizados na superfície terrestre, como menor estresse articular, o baixo impacto articular, o aumento do retorno venoso devido à pressão hidrostática, menores valores de frequência cardíaca e pressão arterial, a facilidade para suportar o peso corporal, a melhora da mobilidade articular, além de favorecer a diminuição de edema e do incremento da diurese.
Mulheres que já praticavam exercício físico regular antes da gestação necessitam adaptar seu programa de treinamento durante o período gestacional. Segundo Prevedel (2003) apud Moura et. al. (2008), a hidroginástica não determina prematuridade, nem baixo peso nos recém-nascidos e favoreceu a adequada adaptação metabólica e cardiovascular.
De acordo com Moura et. al. (2008), inúmeros são os motivos que mulheres grávidas procuram o exercício físico durante a gestação: a manutenção da aptidão física e da saúde, diminuição de sintomas gestacionais e da tensão no parto, um melhor controle do peso corporal e uma melhor recuperação pós-parto.
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referência
MOURA, Diosele de Souza et. al. Aderência de gestantes a um programa de hidroginástica. Arq Sanny Pesq Saúde 1(2), p. 134-140, 2008.
MOURA, Diosele de Souza; BGEGINSKI, Roberta; FINKELSTEIN, Ilana; KRVEL, Luiz Fernando Martins. Aderência de gestantes a um programa de hidroginástica. Arq Sanny Pesq Saúde 1(2), p. 134-140, 2008.
ESCLEROSE MÚLTIPLA E ATIVIDADE FÍSICA
A Esclerose Múltipla é uma enfermidade degenerativa, cuja causa depende de vários fatores, sendo considerada como doença autoimune. Compromete o Sistema Nervoso Central (SNC) e tem evolução por surtos, sendo que cada um pode deixar deficiências neurológicas. Pode afetar principalmente os jovens entre 20 e 40 anos, sendo mais comum em mulheres e predominante em pessoas de pele clara, evoluindo em cada indivíduo de modo diferenciado. No Brasil, a prevalência da doença é de 5,01 a 20 pessoas a cada 100 mil habitantes.
Sintomas
Os sintomas podem ser vários, às vezes se confundindo com os de outras doenças. São alguns deles:
Perda de visão súbita, unilateral ou bilateral;
Perda de audição;
Incoordenação motora;
Paralisias em qualquer membro;
Dormência e formigamento em partes do corpo;
Dificuldade para falar;
Incontinência urinária e intestinal;
Fadiga;
Alterações da força muscular;
Espasticidade;
Depressão;
Reação anormal ao calor.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser realizado o mais precocemente possível, com exame clínico neurológico e pelo exame de Ressonância Magnética Nuclear de crânio e coluna.
Tratamento
O tratamento deve ser iniciado o mais breve possível, pois a doença evolui com lesões neurológicas. Não há cura, mas há tratamento geralmente com corticosteróides utilizados para diminuir a intensidade dos surtos e os imunossupressores e imunomoduladores que ajudam a retardar estes surtos. Também são utilizados medicamentos para aliviar a dor, dormência, urgência urinária, fadiga, dentre outras. O tratamento da doença é realizado no Brasil e custeado pelo Governo, dentro do programa Esclerose Múltipla.
Há estudos que mostram que exercícios de fortalecimento muscular, flexibilidade, exercícios aeróbicos, atividades em meio aquático e algumas práticas orientais têm se mostrado seguros e eficazes no tratamento de pessoas com esclerose múltipla, ajudando na melhoria da qualidade de vida com benefícios físicos e psíquicos e na melhoria do condicionamento cardiovascular. São exemplos de atividades:
Dança;
Natação;
Yoga;
Tai Chi Chuan;
Lian Gong;
Pilates;
Caminhada;
Corrida;
Ciclismo.
Os exercícios físicos podem ajudar no melhor funcionamento da bexiga e intestino, a reduzir a depressão e melhorar a postura e o equilíbrio. Mas é preciso ter atenção e cuidado na prescrição de atividades físicas aos portadores desta doença, como:
Ter contato com médico e paciente para a elaboração dos exercícios;
Controlar a fadiga (saber o nível de fadiga);
Controlar a temperatura corporal (lugares climatizados e ventilados), pois algumas pessoas com esclerose múltipla são sensíveis ao calor e pode observar que alguns sintomas reaparecem ou agravam-se quando a sua temperatura corporal aumenta;
Ter um cronograma de exercícios conforme as limitações, preferências e capacidades do indivíduo;
Acesso fácil a sanitários;
Atividades aquáticas com temperatura superior a 29ºC e inferior a 27ºC devem ser evitados;
Não realizar exercícios nos períodos de surto da doença.
A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) ainda destaca outras dicas importantes:
Sempre fazer alongamento antes e depois do exercício;
Preferir se exercitar em piso antiderrapante e evitar tapetes;
Ouvir o seu corpo, se começar a doer ou se sentir mal, pare e faça uma pausa;
Quando estiver ao ar livre, fique fora da luz direta do sol e tente evitar atividades prolongadas neste ambiente durante o dia. De manhã cedo ou à noite é o melhor horário para se exercitar;
Mantenha-se hidratado;
Converse com um médico sobre dicas para ajudar a lidar com o calor.
Com um tratamento adequado aliando a medicação com os exercícios físicos a pessoa que possui esclerose múltipla terá uma melhor qualidade de vida.
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
BARRETO, Michelle Aline; SILVEIRA, Rafaella da Cunha; REZENDE, Marcus Vinicius Coelho. A importância da atividade física para pessoas com esclerose múltipla: revisão de literatura. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, a. 18, n. 180, maio de 2013. Disponível em: <https://www.efdeportes.com/efd180/atividade-fisica-com-esclerose-multipla.htm>. Acesso em: 16 jul. 2020.
EXERCÍCIO FÍSICO. Disponível em: <http://abem.org.br/exercicio-fisico/>. Acesso em 16 jul. 2020.
FURTADO, Otávio Luis Piva da Cunha Furtado; TAVARES, Maria da Consolação Gomes Cunha Fernandes Tavares. Orientação de exercícios físicos para pessoas com esclerose múltipla.EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, a. 11, n. 99, ago. de 2006. Disponível em:
<https://efdeportes.com/efd99/esclero.htm>. Acesso em: 16 jul. 2020.
Podemos dizer que o envelhecimento é um processo gradual, universal e irreversível, que vai acelerar na maturidade provocando uma perda funcional progressiva do organismo. O que causa este fenômeno é a capacidade de aproveitar o oxigênio pela mitocôndria, que supõe a possibilidade da vida e é paradoxalmente a responsável pelo envelhecimento celular e do indivíduo. De acordo com a ONU podemos dividir o envelhecimento em três tipos do ponto de vista econômico e social:
Primeira idade: pessoas que só consomem, idade improdutiva (crianças e adolescentes);
Segunda idade: pessoas que produzem e consomem, idade ativa (jovens e adultos);
Terceira idade: as pessoas já produziram e consumiram, mas não produzem mais, idade inativa (idosos).
Ainda podemos dividir pelo nível individual de acordo com Santos (2000):
Biológico – relacionado com disfunções celulares/orgânica;
Social – relacionado com os papéis que desempenhamos na vida;
Intelectual – relacionada com a capacidade de reflexão, produção do crescimento, raciocínio, responsabilidade e relacionamentos;
Funcional – relacionadas com o cotidiano, tarefas diárias e realização das atividades básicas.
Além dessas mudanças biológicas e econômicas mudam também as características sócio-afetivas como a aposentadoria, no qual Harighurts (1968) citado por Pont Geis (2003) distingue três etapas na adaptação do idoso a aposentadoria, na primeira dominam sentimentos de frustração e ansiedade, sendo poucos os que se alegram com ela, na segunda há uma busca ansiosa por um novo papel na sociedade e na terceira tende a ser produzida a estabilização em um novo papel encontrado. Podemos dizer que como consequência da aposentadoria vem também o isolamento sociofamiliar, pois há uma perda do núcleo social de trabalho, alguns ficam viúvos e os filhos já saíram de casa. Mas a atividade física pelo seu caráter coletivo pode ajudar esse idoso a superar todas as dificuldades da solidão, pois o idoso tem a maior parte do seu tempo livre, sendo necessário ocupá-lo com atividades formativas gratificantes física e psicologicamente.
Com o avanço da idade os números de neurônios diminuem, fazendo com que haja menos velocidade de aprendizagem, menos atenção e perda de memória. Isso se explica porque desde o nascimento todos tem um número limitado de neurônios que não se dividem, por isso quando um morre não pode ser substituído por outro então, quando um número de neurônios vai desaparecendo, a função que cumpriam não pode mais ser realizada.
O envelhecimento populacional nos países em desenvolvimento como o Brasil pode ser explicado por duas razões, a primeira é a redução da mortalidade em função de intervenções da tecnologia médica e a segunda é a queda da fecundidade/baixa natalidade, isso se deve aos processos de urbanização e industrialização, que facilitam o acesso a educação, saúde e programas de planejamento familiar. De acordo com a ONU em 2000 o número de idosos no Brasil era de 8.9% e em 2025 pode chegar de 12% a 15%. No século XXI para cada 20 pessoas 1 será idosa, estes idosos se centrarão nas cidades e terão baixa escolaridade e analfabetismo, sendo elevado o número de mulheres e o aumento do número de doenças crônicos degenerativas, o que aumenta os custos do sistema de saúde, há também um aumento no número de idosos com deficiências e necessidades especiais. Isso tudo faz com que se desperte o interesse e a preocupação de pesquisadores, profissionais liberais, empresários e governantes e também que apareçam comparações do envelhecimento com perdas, declínios, doenças e proximidade com o fim da vida surgindo também lendas, mitos e crendices em busca da imortalidade.
Há um filme chamado “Elsa e Fred” que narra a história de dois idosos que enxergam a vida de diferentes ângulos. Elsa é uma senhora com mais de 80 anos que faz hemodiálise, mas não se abate com isso, vivendo bem a sua vida e fazendo sempre o que quer e gosta, já Fred (Alfredo) é um senhor com 78 anos hipocondríaco e depressivo que se entrega a remédios depois que sua esposa falece. Elsa mostra a Fred que apesar da idade eles podem fazer o que quiserem e ser independentes, não ligando para o que a sociedade e os filhos acham disso, vivendo os dois um amor curto, mas intenso e cheio de descobertas. Tudo o que discutimos ao longo deste texto aparece no filme, como as características sócio-afetivas e econômicas, vale a pena assistir.
Para o idoso é importante ter atividades que ocupem seu tempo e ajudem na habilidade motora, memória e socialização, eles já viveram a vida toda por conta do trabalho e família e muitos não tiveram tempo para o lazer e para praticar atividades físicas, a aposentadoria é uma oportunidade para viver tudo o que sempre quiseram viver, muitos filhos ou parentes querem privar esses idosos da liberdade por conta da saúde delicada, por medos de quedas, entre vários outros fatores, mas esse “cuidado excessivo” muitas vezes atrapalham a vida desse idoso, pois a velhice não significa o fim da vida, mas o começo de outra.
"A idade não depende dos anos, mas sim do temperamento e da saúde; umas pessoas já nascem velhas, outras jamais envelhecem" (EDWARDS, 2012).
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
EDWARDS, Tryon. Frases de Edwards Tryon. Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/trylon_edwards/>. Acesso em: 18 out. de 2012
ELSA e Fred. EUA: Pandora Filmes, 2005. 1 DVD (1h 46min): son., col.
NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4 ed. rev. e atual. Londrina: Midiograf, 2006. Capítulo 9 Envelhecer com Vigor.
PONT GEIS, Pilar. Atividade física e saúde na terceira idade: teoria e prática; trad. Magda Schwartzhaupt Chaves. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. Capítulo 1 Generalidades.
Uma pesquisa da Universidade de Cambridge na Inglaterra revelou que o sedentarismo causa duas vezes mais mortes que a obesidade, este problema muito comum em países desenvolvidos também causa preocupação nos países em desenvolvimento como no Brasil.
Para driblar a correria do dia a dia foram criados vários mecanismos que poupam energia e facilitam a vida das pessoas economizando o máximo de tempo possível, são produtos comuns da era tecnológica e da globalização, podem-se citar alguns como:
Os smartphones que são verdadeiros multiusos, eles facilitam o acesso a Internet e aos serviços que se pode fazer através dela como acessar contas bancárias, fazer compras, usar as redes sociais o que possibilita a comunicação com pessoas do mundo todo, entre tantas outras utilidades;
Os carros que auxiliam na locomoção principalmente para o trabalho, mas que muitas vezes também toma o lugar de uma caminhada ao ar livre;
Os elevadores e escadas rolantes;
A televisão e os jogos eletrônicos que ultimamente são o lazer da maioria das famílias brasileiras;
As comidas de fast food que economizam o tempo de ir ao supermercado e de preparo do alimento, mas também aumentam as chances de se ter alguma doença causada por gorduras e conservantes presentes nestes produtos.
Todos estes mecanismos não podem ser vistos como vilões, a tecnologia e os meios de transporte rápido existem há várias décadas e facilitam a vida da população, mas também não se pode perder a qualidade de vida, tem que ter tempo para o lazer e para a prática regular de atividades físicas incluindo uma alimentação saudável com menos comidas industrializadas, menos gorduras, açúcares e sal.
O risco do sedentarismo e como combatê-lo
O sedentarismo pode matar, porque com ele surgem várias doenças como a hipertensão, a obesidade, o diabetes tipo 2, a osteoporose e osteoartrose, a depressão e a doença arterial, sendo que o risco de infarto em uma pessoa sedentária é duas vezes maior quando comparado com pessoas regularmente ativas.
A prática regular de atividades físicas previne o surgimento destas doenças e para quem já as possui ajuda no seu tratamento, auxiliando no controle da pressão arterial, reduzindo a sensação de ansiedade e depressão promovendo o bem-estar psicológico e a autoestima, auxiliando no controle do peso corporal e no desenvolvimento e manutenção dos ossos, músculos e articulações.
Pode-se considerar uma pessoa sedentária aquela que tenha um estilo de vida com o mínimo de atividade física em que o gasto energético seja inferior a 500 kcal somando trabalho, atividades domésticas e locomoção (NAHAS, 2010). Para se considerar um indivíduo moderadamente ativo devem-se realizar atividades físicas que acumulem no mínimo 1000 kcal por semana, o que corresponde aproximadamente a uma caminhada a passos rápidos durante 30 minutos durante cinco vezes na semana (NAHAS, 2010).
Não leve uma vida sedentária, seja ativo! Se possível vá ao trabalho caminhando ou de bicicleta, prefira escadas ao elevador, se no trabalho você fica sentado a maior parte do tempo, não fique nessa mesma posição por mais de uma hora, levante-se, alongue e ande um pouco para ativar sua circulação sanguín
e a, reserve pelo menos uma hora do seu dia para a prática regular de exercícios físicos.
O importante é não ficar parado, escolha um exercício físico que te agrade. Há muitas opções como a caminhada, corrida, natação, esportes, dança, andar de bicicleta, pular corda, musculação dentre tantas outras. Tenha uma vida saudável e seja feliz!
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
CARVALHO, Tales de. Sedentarismo, o inimigo público número um. Rev Bras Med Esporte; 5(3); xi-xii; 1999-06. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v5n3/04.pdf>. Acesso em 20 de jan. 2015.
NAHAS, Markus V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 5. ed. rev. e atual. Londrina: Midiograf, 2010.
SEDENTARISMO mata duas vezes mais que obesidade. Artigo da Revista Veja, 14 jan. 2015. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/saude/sedentarismo-mata-duas-vezes-mais-que-obesidade-diz-estudo?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_veja>. Acesso em: 15 jan. 2015.
SAÚDE PÚBLICA: O TABAGISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
O tabagismo é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008 mostram que nesse período havia 142.999 fumantes com 15 anos ou mais no Brasil. A região sudeste responde por aproximadamente 43,57% desse total.
As mortes decorrentes do uso do cigarro são maiores que a soma das mortes provocadas por acidentes de carro, AIDS/HIV, homicídio, malária, suicídio, tuberculose e uso de álcool e outras drogas ilícitas. No Brasil, ele ainda é responsável por 200 mil mortes por ano. Porto Alegre continua sendo a capital com a maior prevalência de fumantes no Brasil (22,5%) e Aracaju, a com a menor (8%). Além disso, a capital gaúcha tem o maior percentual de pessoas que fumam mais do que 20 cigarros por dia.
O tabagismo causa cerca de 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares tais como: a hipertensão, o infarto, a angina, e o derrame. É responsável por muitas mortes por câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga e pelas doenças respiratórias obstrutivas como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. O tabaco diminui as defesas do organismo e com isso o fumante tende a aumentar a incidência de adquirir doenças como a gripe e a tuberculose. O tabaco também causa impotência sexual.
O tabagismo durante a gestação é particularmente danoso, já que não afeta só a gestante em si, mas a evolução da gravidez e o desenvolvimento fetal e do recém-nascido. As principais complicações maternas são:
abortamento;
descolamento prematuro da placenta;
gravidez ectópica;
parto prematuro;
placenta prévia.
ruptura prematura da bolsa.
As complicações no feto manifestam-se de diferentes formas, desde taquicardia até baixo peso ao nascer (BPN), alterações importantes no desenvolvimento do sistema nervoso fetal, aumento da natimortalidade e malformações congênitas. Crianças que nascem de mães tabagistas tem 3 a 4 vezes mais chance de morrer da síndrome da morte súbita infantil, enquanto que os filhos de fumantes passivas tem 2 vezes esse risco aumentado se comparados com àqueles nascidos de mães não fumantes.
Parar de fumar não é fácil, principalmente quando esse hábito persiste durante anos, mas os benefícios da cessação do tabagismo começam já na primeira hora. De acordo com a Aliança de controle do tabagismo (ACT), após 20 minutos sem fumar a pressão sanguínea volta ao normal; após 8 horas sem fumar os níveis de nicotina e monóxido de carbono diminuem à metade e as taxas de oxigênio normalizam; após 48 horas o paladar e o olfato apresentam uma sensível melhora; de 2 a 12 semanas sem fumar o sistema circulatório apresenta melhora, facilitando atividades físicas como andar e correr; após 5 a 15 anos sem fumar o risco de ocorrer um acidente vascular cerebral (AVC) e um infarto agudo do miocárdio (IAM) se comparam aos níveis de um individuo que nunca fumou.
Para aqueles que pretendem parar de fumar, o Ministério da Saúde disponibiliza um canal, o “Disque Pare de Fumar”, um serviço de atendimento à população brasileira que fornece informações sobre várias doenças e orientações de como ter vida mais saudável. O telefone também recebe reclamações, denúncias e sugestões sobre o serviço prestado pelo SUS. Um canal onde o usuário pode buscar orientações sobre como parar de fumar, encaminhamento para tratamento e legislação referente ao tabagismo e ao controle do tabaco. A ligação pode ser feita para o número 0800 61 1997 inclusive de telefones públicos e celulares. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 18h. Boa sorte!!!
João Queiroz – Enfermeiro
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à Saúde da Gestante em Atenção Primária de Saúde. Porto Alegre: Hospital Nossa Senhora da Conceição S.A., 2011. Disponível em <http://www2.ghc.com.br/GepNet/publicacoes/atencaosaudedagestante.pdf>. Acesso em 11/11/2014, às 19:05.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostras de Domicilio 2008. Tab. 1: uso do tabaco. Disponivel em <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2008/suplementos/tabagismo/tab1.pdf>. Acesso em 11/11/2014 às 18:23.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Biossegurança: tabagismo. Disponível em <http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/tabagismo.htm>. Acesso em 12/11/2014, às 15:57.
HIPERTIREOIDISMO X HIPOTIREOIDISMO
A Tireoide é uma glândula em forma de “H” localizada na porção anterior do pescoço, nela são produzidos os hormônios T₃ (Triiodotironina) e T₄ (Tiroxina) responsáveis por regular o metabolismo do corpo como os batimentos cardíacos, os movimentos intestinais, a capacidade de concentração do cérebro, o tônus da musculatura, a regulação do humor e da respiração celular e o controle do armazenamento e a utilização de iodo e cálcio. A secreção destes hormônios é estimulada pelo TSH (hormônio produzido na Hipófise que regula o desenvolvimento e a atividade da glândula tireoide).
O aumento da produção destes hormônios provoca o Hipertireoidismo, alguns dos seus sintomas são:
Hiperativação do metabolismo;
Nervosismo e irritação;
Insônia;
Aumento da frequência cardíaca;
Intolerância ao calor;
Sudorese abundante;
Taquicardia;
Perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas;
Tremores;
Exoftalmia (olhos saltados);
Bócio (inchaço no pescoço causado pela hipertrofia da glândula tireoide);
Aumento do apetite.
Tratamento para o Hipertireoidismo
Cirurgia;
Drogas antitireoidianas;
Iodo radioativo.
Os exercícios físicos são contraindicados no Hipertireoidismo por causa dos batimentos cardíacos acelerados e irregulares.
Já a diminuição da atividade da tireoide provoca o Hipotireoidismo, alguns dos seus sintomas são:
Cansaço fácil;
Depressão;
Pele fria e ressecada;
Prisão de ventre;
Diminuição da frequência cardíaca;
Decréscimo da atividade cerebral;
Diminuição do apetite;
Sonolência;
Fala e gestos lentos;
Intolerância ao frio;
Tendência ao aumento de peso;
Dores musculares.
Tratamento para o Hipotireoidismo
Reposição hormonal com levotiroxina sódica (versão sintética da Tiroxina).
Os exercícios físicos ao contrário do Hipertireoidismo são importantes no tratamento do Hipotireoidismo, pois além de ajudar no controle dessa doença, previne o aparecimento de outras doenças e o risco de obesidade, acelerando o metabolismo e ajudando na perda de peso. Além disso, estudos mostram que os exercícios físicos aumentam a liberação de TSH, que estimula a liberação de hormônio tireóideo.
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
CANALI, E. S. & KRUEL, L. F. M. Respostas Hormonais ao Exercício. In: Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, v. 15, n. 2, p. 114, 2001.
GERARDI, Adriana de Castro Magalhães; ALMEIDA, Ana Flávia de Araújo; DÓRIA, Marly Aparecida Bini. O exercício físico no controle dos sintomas causados pela deficiência dos
Hormônios T3 e T4 da glândula tireóide em mulheres. Disponível em: <http://www.fea.br/Revista%20Ciencia%20Dinamica/artigos/09_03_2012_18_10_08_artigo1.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2015.
PUFFAL, Júlia et. al. Efeitos do exercício sobre os hormônios tireoideanos. In: EF Deportes Revista Digital, Buenos Aires, n. 127, ano 13, dez. 2008.
VARELLA, Drauzio. Hipertireoidismo e Hipotireoidismo. Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/letras/h/hipertireoidismo/>. Acesso em: 14 jan. 2015.
OBESIDADE E EXERCÍCIOS FÍSICOS
A obesidade atualmente é um dos maiores problemas de saúde pública, principalmente nos países mais industrializados, isso pode ser explicado pela correria do dia a dia, em que o tempo para se alimentar é corrido e as pessoas acabam priorizando os fast-foods que são mais calóricos, o tempo para a prática regular de exercícios físicos também é precário. Tudo tem que ser rápido para otimizar o tempo de trabalho, aumentando assim o sedentarismo.
Desse modo, o sedentarismo e a alimentação irregular são os principais fatores para o desenvolvimento da obesidade. Esta pode ser classificada em exógena, quando há uma ingestão calórica excessiva e endógena, causada por distúrbios hormonais e metabólicos (por exemplo, o hipotireoidismo). A gordura acumulada na região abdominal (central) é a mais perigosa para o desenvolvimento de outras doenças.
Reconhecendo a obesidade
Vários métodos e exames são utilizados para diagnosticar a existência de obesidade, o IMC (Índice de Massa Corporal) é um cálculo muito utilizado por ser simples e rápido. Apesar de possuir uma precisão razoável em determinar o grau de obesidade não se pode distinguir através dele gordura central de gordura periférica e massa gordurosa de massa magra. Veja abaixo a tabela de classificação de obesidade e como se calcula o IMC:
Outro método para classificar a obesidade é através da medida da circunferência abdominal, o ideal para os homens é <95 cm e para as mulheres <80 cm. Homens com uma circunferência abdominal >104 cm e mulheres com circunferências >88 cm, podem desenvolver pelo menos um fator de risco para doenças coronarianas.
A obesidade pode ocasionar o aparecimento de várias doenças como:
Doenças cardiovasculares, renais e digestivas;
Diabetes;
Hipertensão;
Artrite degenerativa (degeneração de cartilagem articular, o que causa hipertrofia nos ossos);
Problemas hepáticos e posturais;
Depressão.
Combatendo a obesidade:
Uma reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos podem combater a obesidade. No caso do tipo endógeno, o tratamento de doenças associadas é muito importante.
As melhores atividades para a diminuição de gordura corporal são os exercícios aeróbicos. Eles se utilizam do oxigênio no processo de geração de energia dos músculos e também para a queima de gordura, vários grupos musculares são ativados ao mesmo tempo e por tudo isso eles ajudam a emagrecer. Os exercícios de musculação também auxiliam na queima de gordura e ajudam a evitar a flacidez da pele.
É essencial associar exercícios físicos e alimentação, pois se o indivíduo fizer uma dieta hipocalórica e não praticar nenhuma atividade ele não irá perder só gordura, mas também massa magra. Com os exercícios e a dieta perderá gordura preservando a massa magra. É preciso manter um nível de atividade física que corresponda ao consumo alimentar para a manutenção do peso, pois as calorias ingeridas que não forem queimadas na produção de energia para os músculos ou na manutenção das funções orgânicas são armazenadas em forma de gordura.
O preconceito com a obesidade ainda é muito grande e isso pode piorar esse quadro. Os profissionais de saúde, os familiares e amigos tem papel importante para ajudar aqueles que estão acima do peso a conseguirem emagrecer com saúde.
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
MACINI, Márcio. Métodos de avaliação de obesidade e alguns dados epidemiológicos. Revista da ABESO, ed. 11, ano III, dez. 2002.
Nahas, Markus V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 5. ed. rev. e atual. Londrina: Midiograf, 2010.
SALVE, Mariângela Gagliard Caro. Obesidade e peso corporal: riscos e consequências. Movimento e Percepção, Espírito Santo de Pinhal, v.6, n.8, jan./jun. 2006.
FIBROMIALGIA E EXERCÍCIOS FÍSICOS
A fibromialgia é uma síndrome clínica que se caracteriza por dor músculo esquelética generalizada crônica. Considerada um problema comum pode ocorrer com homens e mulheres de todas as idades, porém os diagnósticos mostram que as mulheres entre 30 e 60 anos são as mais afetadas.
Ainda não há uma causa específica reconhecida para o surgimento da fibromialgia, mas estudos mostram que pessoas que possuem esta síndrome apresentam uma maior sensibilidade a dor, como se os nervos, a medula e o cérebro fizessem com que qualquer estímulo doloroso tivesse a intensidade aumentada. A dor da fibromialgia é real, porém não há nenhuma lesão física no corpo para que ela apareça, sendo assim, seu diagnóstico é clínico feito pelo médico, geralmente um reumatologista no consultório por meio de uma entrevista minuciosa, exames são utilizados somente para descartar outras doenças.
Alguns dos sintomas diagnosticados na fibromialgia são:
Dor em todo corpo (principal característica);
Maior sensibilidade ao toque;
Alterações no sono (frequente em quase 95% dos indivíduos);
Fadiga;
Depressão (presente em 50% dos casos);
Alterações de memória e atenção;
Síndrome do intestino irritável;
Bexiga mais sensível;
Sensação de amortecimento em mãos e pés;
Dores de cabeça frequentes;
Maior sensibilidade a estímulos ambientais (como cheiro forte e barulhos).
A fibromialgia não causa deformidades e sequelas no corpo e o objetivo do tratamento é aliviar as dores e melhorar a qualidade de vida da pessoa. O principal tratamento é o exercício aeróbico, que utiliza o oxigênio no processo de geração de energia para os músculos e que move uma maior quantidade de músculos durante a atividade. As medicações são utilizadas para aliviar a dor, melhorar o sono e a disposição para a prática dos exercícios físicos, sendo indicada também em alguns casos a terapia psicológica, para que o indivíduo saiba lidar com as dores diárias.
Dentre as principais melhoras dos sintomas da fibromialgia com a prática regular de exercícios físicos estão:
Redução da dor à compressão dos pontos dolorosos;
Melhora dos pontos dolorosos;
Melhora da aptidão cardiovascular;
Melhora da aptidão física;
Melhora do sono;
Diminuição da fadiga;
Aumento da sensação de bem estar;
Melhora da depressão;
Melhor relação do indivíduo com a doença.
Estudos reportam que os exercícios físicos podem influenciar em como o cérebro processa informações de dor, ajudando assim no seu alívio, sugerindo também que o sedentarismo em pessoas que possuem fibromialgia pode piorar os seus sintomas.
Mantenha-se sempre ativo, cuide da sua saúde e seja feliz!
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
CAVALIERE, Maria Lucia Alves; SOUZA, Jerusa Mônica de Abreu; BARBOSA, José Silvio de Oliveira.Representações da relação entre exercício físico e saúde por pacientes fibromiálgicos. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 20 [ 4 ]: 1325-1339, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/physis/v20n4/a14v20n4.pdf>. Acesso em: 04 set. 2019.
FIBROMIALGIA – Definição, Sintomas e Porque Acontece. Disponível em: <https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/fibromialgia-definicao-sintomas-e-porque-acontece/>. Acesso em: 04 set. 2019.
FIBROMIALGIA. Disponível em: <https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/fibromialgia-e-doencas-articulares-inflamatorias/>. Acesso em: 04 set. 2019.
REBUTINI, Vanessa Zadorosnei; GIARETTA, Marilia Tumelero; SILVA, Jeanne Rissato da; MAYORK, Andrea Karla da Silva; ABAD, César Cavinato Cal. Efeito do treinamento resistido em paciente com fibromialgia: Estudo de caso. Motriz, Rio Claro, v.19 n.2, p.513-522, abr./jun. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/motriz/v19n2/29.pdf>. Acesso em: 04 set. 2019.
GINÁSTICA LABORAL E SEUS BENEFÍCIOS
As Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e o Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT) são as maiores causadoras de afastamento do trabalho, causando sérias limitações ao trabalhador. Elas são causadas pelo uso excessivo de alguma articulação, as mais comuns são mãos, punhos, cotovelos, ombros, joelhos e coluna vertebral. Algumas empresas orientam seus funcionários a adotar medidas preventivas para evitar possíveis lesões, oferecendo também uma boa ergonomia (adaptação das máquinas de trabalho ao seu operador, diminuindo o esforço do trabalhador) e a prática da ginástica laboral.
Ginástica laboral é um exercício físico orientado por um Profissional de Educação Física, que consiste em exercícios de alongamentos, de fortalecimento muscular, de coordenação motora e de relaxamento e tem por objetivo diminuir o sedentarismo e o excesso de tempo em uma mesma posição. São vários os benefícios da Ginástica Laboral à saúde do trabalhador como:
Minimizar os acidentes e lesões decorrentes do exercício incorreto da função e esforço repetitivo;
Auxiliar na prevenção de LER e DORT;
Melhorar a circulação sanguínea;
Melhorar a mobilidade e flexibilidade dos músculos e articulações, favorecendo a postura e reduzindo a tensão muscular, inflamações e traumas;
Combater o sedentarismo, depressão e estresse, favorecendo a autoestima;
Reduzir o cansaço, melhorar a postura e a resistência;
Favorecer o convívio social e aumentar a qualidade de vida do trabalhador;
Melhorar a concentração e o desempenho;
E também demonstra o interesse da empresa pela saúde de seu funcionário.
As atividades são determinadas de acordo com a função e a necessidade do trabalhador e é classificada como preparatória (para aquecimento dos músculos e preparação para o trabalho, é realizada antes do expediente), compensatória (realizada durante o expediente com o objetivo de minimizar os impactos negativos como a má postura ou o esforço repetitivo) e relaxante (realizada ao final do expediente com objetivo de recuperação, priorizando a melhora dos desgastes causados pelo trabalho). Podem ocorrer em sessões de 5, 10 ou 15 minutos no próprio local de trabalho.
Dicas no trabalho
Para pegar objetos no chão, evite flexionar a coluna, dobre os joelhos e agache cuidadosamente com a coluna alinhada, contraindo o abdômen, pegue o objeto e levante na mesma posição segurando este objeto junto ao corpo;
Evite guardar objetos pesados em gavetas próximas ao chão;
Ao atender telefone, evite a torção do pescoço, segure o telefone com as mãos;
Para calçar sapatos e ou vestir calças, procure sentar-se na cadeira, evitando assim esforço na flexão da coluna;
Quando for dirigir adapte o assento para que seus joelhos fiquem acima da linha do quadril. Quando fizer viagens prolongadas é essencial parar para alongar os músculos, principalmente o das costas e diminuir a tensão;
Procure manter seus olhos alinhados ao monitor do computador, evitando assim a flexão do pescoço, procure mantê-lo alinhado e sente-se na cadeira evitando dobrar o corpo. É recomendado o uso de uma cadeira com apoio para os braços e que os pés estejam apoiados no chão, se não for possível é recomendado o uso de apoio para os pés;
Se no trabalho você fica sentado a maior parte do tempo, não fique nessa mesma posição por mais de uma hora, levante-se, alongue e ande um pouco para ativar sua circulação sanguínea.
Além destas dicas, é recomendado uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos regulares também fora do local de trabalho. Movimente-se e melhore sua qualidade de vida!
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física.
Referências
ALVES, Magno. Ginástica Laboral e Reeducação Postural. Agência Penta, UAITEC, 2018.
SAMPAIO, Adelar Aparecido; OLIVEIRA, João Ricardo Gabriel de. A Ginástica Laboral na promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida no trabalho. Caderno de Educação Física, Marechal Cândido Rondon, v.7, n.13, p. 2. sem. 2008.
INTESTINO PRESO E EXERÍCIOS FÍSICOS
Muitas pessoas sofrem por causa do intestino preguiçoso, o que pode causar alguns efeitos adversos como incômodo constante, inchaço abdominal, dificuldade em perder peso, gases e constipação. Este problema afeta todas as pessoas de qualquer idade, mas a maioria são as mulheres, estudos sugerem que alterações hormonais podem estar associadas.
Há vários fatores que contribuem para estes sintomas como o sedentarismo, uma dieta desequilibrada, o estresse, a ingestão insuficiente de água e algumas doenças como a doença de crohn e a síndrome do intestino irritável. Se você não sabe qual o fator pode estar atrapalhando o funcionamento correto do seu sistema digestivo procure um médico gastroenterologista para investigar o seu caso.
Estas dicas abaixo podem te ajudar a resolver este problema:
Beba água (a quantidade consumida é individual, para saber o quanto você deverá beber deste líquido por dia multiplique 35 ml pelo seu peso corporal, a água não pode ser substituída por outros líquidos como refrigerantes, chás, sucos etc.);
Escolha alimentos com fibras (é recomendada a ingestão de 20 a 40 g de fibras por dia, que podem ser encontradas em alimentos integrais, legumes, verduras e frutas);
Descubra se você possui alguma sensibilidade alimentar (é muito comum pessoas com sensibilidade a glúten, soja, milho, ovos, nozes e outros alimentos, atente-se para aqueles que você perceba que possa estar atrapalhando seu intestino e procure a ajuda de um nutricionista para te auxiliar);
Exercite-se (indivíduos que praticam atividades físicas regulares possuem menor incidência de constipação intestinal, pois estimulam as contrações intestinais, chamadas de peristaltismo, melhorando assim, a motilidade gastrintestinal). As recomendações propostas pela Associação Americana de Gastroenterologia sugerem a prática regular de atividade física para manejo de constipação intestinal.
Exemplos de atividades físicas são: exercícios aeróbicos como corrida, caminhada, bicicleta, natação e hidroginástica; exercícios de resistência e força como musculação e treinamento funcional. Estes exercícios podem ser realizados em uma frequência de 3 a 5 vezes por semana, com duração de 30 a 60 minutos, em um nível de intensidade de acordo com a aptidão do indivíduo.
Além disso, a prática de atividades físicas regulares diminuem o estresse e as tensões do dia a dia te deixando com mais disposição e autoestima!
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referência
COLLETE, Vanessa Louise; ARAÚJO, Cora Luiza; MADRUGA, Samanta Winck. Prevalência e fatores associados à constipação intestinal: um estudo de base populacional em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2007. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(7):1391-1402, jul, 2010.
MUSCULAÇÃO E SEUS BENEFÍCIOS
O treinamento de força ou musculação é conhecido por ser uma atividade com objetivos de aumento de massa e definição muscular utilizando de exercícios contra resistência com auxílio de equipamentos que gerem uma contração muscular que pode ser excêntrica, concêntrica ou isométrica. Mas, além disso, ela também é indicada para outros casos que vão muito além de ter um corpo bonito. Os exercícios de musculação também:
Ajudam na diminuição de dores causada por fraqueza muscular (principalmente dores nas costas);
Previne e estabiliza desvios posturais,
Ajuda no processo de reabilitação de lesões no músculo e articulações;
Diminui ansiedade e o estresse, pois durante o exercício ocorre a liberação do hormônio endorfina, que estimula a sensação de bem estar, conforto, melhor estado de humor e alegria;
Ajuda no controle da hipertensão arterial e diabetes;
Combate a osteoporose (perda mineral óssea). O aumento da força do músculo também ocasiona um aumento da massa óssea com maior absorção de minerais como cálcio e fósforo, deixando assim os ossos mais fortes;
Ameniza a perda de massa muscular causada pela idade.
São inúmeros os benefícios da musculação, mas o importante é que você não fique parado! Se você não faz nenhum tipo de atividade física, escolha já a que você mais se interessar e comece a praticá-la, cuide da sua saúde, do seu bem estar e seja feliz!
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física.
DIABETES E EXERCÍCIOS FÍSICOS
A insulina é um hormônio hipoglicemiante produzido no pâncreas, sua função é a de quebrar as moléculas de glicose, transformando-as em energia para as células do corpo.
O diabetes mellitus é uma doença causada pela falta de insulina ou pela sua absorção ineficaz. O valor normal da glicemia em jejum é de 70 a 99 mg/dl (miligramas por decilitro).
Os principais tipos são:
Diabetes Tipo I (o pâncreas não produz insulina ou produz em quantidades muito pequenas);
Diabetes Tipo II (as células são resistentes à ação da insulina, está mais associado ao sedentarismo, obesidade e hereditariedade);
Diabetes Gestacional (associada ao ganho de peso excessivo durante a gravidez);
Diabetes associadas a outras doenças (como pancreatite alcoólica ou medicamentosa).
Sintomas mais comuns
Vontade de urinar várias vezes;
Fome frequente;
Sede constante;
Perda de peso inexplicada.
Diagnóstico e tratamento
O diabetes pode ser detectado por exame de sangue:
Glicemia em jejum: neste exame se o valor de glicemia estiver maior ou igual a 126 mg/dl há diagnóstico de diabetes, se estiver entre 100 e 125 mg/dl é intolerância a glicose ou resistência à insulina;
Teste de tolerância à glicose: aqui se o valor estiver entre 140 e 199mg/dl há intolerância à glicose, se for maior ou igual a 200 mg/dl há o diagnóstico de diabetes.
É importante o cuidado com a alimentação, o tratamento de doenças associadas, a monitoração constante dos níveis de glicemia, o uso de medicamentos e injeções de insulina (principalmente no diabetes tipo I), controle do peso e a prática regular de exercícios físicos.
Em pessoas portadoras de diabetes o risco de doenças coronarianas é maior e a prática de exercícios físicos irá ajudar na diminuição desse risco, pois reduz o nível de triglicérides e do colesterol LDL (“ruim”), aumenta o nível de colesterol HDL (“bom”), diminui o nível da frequência cardíaca de repouso e durante a atividade, reduz a pressão arterial, além de ajudar a diminuir ou manter o peso corporal, reduzindo o risco de obesidade.
Os exercícios físicos também auxiliam na prevenção do diabetes tipo II e nos portadores dessa doença reduz a necessidade de antidiabéticos orais, diminuem a resistência a insulina e ajudam na melhora do controle glicêmico.
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
VARELLA, Drauzio. Diabetes. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/diabetes/diabetes/. Acesso em: 4 out. 2014.
FECHIO, Juliane Jellmayer; MALERBI, Fani Eta Korn. Adesão a um programa de atividade física em adultos portadores de diabetes. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v.48, n.2, abr. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abem/v48n2/a10v48n2.pdf. Acesso em: 4 out. 2014.
HIPERTENSÃO ARTERIAL E EXERCÍCIOS FÍSICOS
A pressão arterial é a força exercida pelo sangue nas paredes das artérias.
A hipertensão é quando a pressão arterial está acima dos níveis normais, que é de 120×80 mmHg (12×8). Se estiver sempre a 140×90 ou mais pode ser um quadro de hipertensão.
Alguns fatores para a hipertensão são:
Histórico familiar;
Obesidade;
Tabagismo;
Excesso de sal (para cada 9 gramas de sal ingerido, o corpo retém em média 1 litro de água);
Carência de potássio (esse mineral é importante para equilibrar a quantidade de sal e água excretados pelos rins);
Bebidas alcoólicas em excesso;
Estresse.
Sintomas
A hipertensão arterial só apresenta sintomas em fases muito avançadas ou quando a pressão arterial aumenta subitamente. Mas alguns indivíduos podem apresentar sintomas como dores de cabeça, no peito, tonturas, entre outros, que podem representar sinal de alerta.
Complicações da hipertensão
Insuficiência Cardíaca;
Infarto do Miocárdio;
Acidente Vascular Encefálico;
Doença Renal Crônica.
Tratamento
O tratamento deve ser em conjunto com medicamentos, dieta e exercícios físicos. Vários estudos foram feitos para se conhecer os efeitos dos exercícios físicos no controle da hipertensão arterial, em um deles explica-se que a prática de exercícios físicos regulares de baixa intensidade diminui a pressão arterial (pós-exercício), porque há uma redução do débito cardíaco (volume de sangue ejetado por minuto), que está associado à diminuição da frequência cardíaca de repouso. Além disso, os exercícios físicos ajudam no controle da obesidade e diminui o estresse, que são fatores de risco para a hipertensão arterial.
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
MONTEIRO, Maria de Fátima Monteiro; FILHO, Dário C. Sobral. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Rev Bras Med Esporte, v. 10, n. 6, nov./dez., 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n6/a08v10n6.pdf. Acesso em: 24 set. 2014.
VARELLA, Drauzio. Hipertensão. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/hipertensao/hipertensao/. Acesso em: 24 set. 2014.
DEPRESSÃO E EXERCÍCIO FÍSICO
A depressão é uma doença e uma das suas principais causas é a diminuição das substâncias químicas serotonina e noradrenalina no organismo, elas são produzidas pelas células do sistema nervoso central, os neurônios e influenciam o humor, ansiedade, sono e alimentação. Os sintomas da depressão caracterizam-se por:
Sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias;
Interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades;
Perda ou ganho de peso não intencional;
Insônia ou sonolência excessivas praticamente diárias;
Agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
Fadiga ou perda de energia, diariamente;
Sentimento permanente de culpa e inutilidade;
Dificuldade de concentração;
Pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.
Praticar atividades físicas regularmente pode influenciar na depressão de duas formas:
Como prevenção, sendo que durante a atividade física ocorre a liberação do hormônio endorfina, que estimula a sensação de bem estar, conforto, melhor estado de humor e alegria e também de neurotransmissores como a serotonina.
A atividade física pode ajudar pessoas com depressão através dos efeitos psicológicos ou biológicos como a interação social, proporcionada pelo convívio com outras pessoas e na melhora da autoestima.
Por isso, além dos tratamentos com farmacológicos e psicoterápicos os exercícios físicos também podem ajudar na diminuição dos sintomas da depressão para quem já tem essa doença diagnosticada e também na prevenção. Fique longe da depressão! Pratique atividades físicas regularmente e seja feliz!!!
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física
Referências
GABRIEL, Karin; POZZOBON, Adriane. Efeito da atividade física na depressão e na qualidade de vida de idosos. CINERGIS, Rio Grande do Sul, ano 14 , v. 14, n.2, abr./jun. 2013. Disponível em: http://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/3643/3412. Acesso em: 19 set. 2014.
RIBEIRO, Suzete. Atividade física e sua intervenção junto a depressão. Revista Brasileira Atividade Física e Saúde, v. 3, n.2, 1998. Disponível em: http://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/RBAFS/article/viewFile/1084/1267. Acesso em: 19 set. 2014.
VARELLA, Drauzio. Depressão. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/letras/d/depressao/. Acesso em: 19 set. 2014.
EMAGREÇA COM SAÚDE!
Os exercícios aeróbicos se utilizam do oxigênio no processo de geração de energia dos músculos e também para a queima de gordura, vários grupos musculares são ativados ao mesmo tempo e por tudo isso eles ajudam a emagrecer.
Os exemplos mais comuns de exercícios aeróbicos são:
Caminhada;
Corrida;
Natação;
Hidroginástica;
Dança (como a zumba, forró, salsa, samba etc.);
Ginásticas coletivas (como ciclismo indoor, circuito, jump, step, etc.);
Ciclismo;
Pular corda, entre outras.
Mas para emagrecer com saúde é preciso além de praticar os exercícios aeróbicos também manter uma alimentação saudável, evitando alimentos muito gordurosos e doces, acrescentando frutas, legumes, verduras e alimentos integrais em suas refeições. Sempre lembrando da necessidade de se hidratar, bebendo água e sucos naturais. Os exercícios de musculação também auxiliam na perda de peso, evitando a flacidez do corpo e melhorando o fortalecimento muscular, evitando assim a perda de massa muscular.
Evite dietas da moda, não pratique nenhum exercício físico em jejum, escolha sempre aquela atividade que te faça sentir bem e tenha paciência para que o seu objetivo seja alcançado! Fique sempre atento aos sinais do seu corpo e não ultrapasse seus limites.
Gaby Lopes – Profissional de Educação Física.